sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Quase Sem Querer

           

 


Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
Ainda estou confuso só que agora é diferente
Tô tão tranquilo e tão contente
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo mundo
Que eu não precisava provar nada pra ninguém
Me fiz em mil pedaços pra você juntar
E queria sempre achar explicação pra o que eu sentia
Como um anjo caído fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira
Mas não sou mais tão criança
A ponto de saber tudo
Já não me preocupo se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo quase ninguém vê
Eu sei que você sabe quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente um dos Deuses mais lindos
Sei que às vezes uso palavras repetidas
Mas quais são as palavras que nunca são ditas?
Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como te quero tanto
Já não me preocupo se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo quase ninguém vê
Eu sei que você sabe quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você

Tempo perdido


Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder
Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem, Selvagem
Selvagem!
Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens
Tão Jovens
Tão Jovens

Como nossos pais


Não quero lhe falar
Meu grande amor
Das coisas que aprendi
Nos discos
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa
Por isso cuidado, meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado pra nós
Que somos jovens
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço
O seu lábio e a sua voz
Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sinto tudo na ferida viva
Do meu coração
Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais
Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando
Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem
Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais

Combustivel



Fiz de você meu combustível
Meu horizonte, meu abrigo
E num momento mais sensível
Quis ter você sempre comigo
Não vou deixar cair o nível
Te transformando num castigo
Eu que pensei ser invencível
Não me dei conta do perigo
Sei que fui fanática, suicida
Abri mão da própria vida
Fui refém e fui bandida
Por querer te amar demais
Quase entrei num beco sem saída
Mas depois da despedida
Volto ao ponto de partida
Pra encontrar o amor
Não tenho mais alternativa
Esqueça o que você me deve
Não quero mais ter recaída
Melhor pensar que não me serve
Me machuquei mas estou viva
Tudo que é seu vou devolver
Embora eu esteja prevenida
Preciso parar de te ver
Sei que fui fanática, suicida
Abri mão da própria vida
Fui refém e fui bandida
Por querer te amar demais
Quase entrei num beco sem saída
Mas depois da despedida
Volto ao ponto de partida
Pra encontrar o amor em paz
Pra encontrar o amor
Fiz de você meu combustível
Meu horizonte, meu abrigo
E num momento mais sensível
Quis ter você sempre comigo
Não vou deixar cair o nível
Te transformando num castigo
Eu que pensei ser invencível
Não me dei conta do perigo
Sei que fui fanática, suicida
Abri mão da própria vida
Fui refém e fui bandida
Por querer te amar demais
Quase entrei num beco sem saída
Mas depois da despedida
Volto ao ponto de partida
Pra encontrar o amor
Sei que fui fanática, suicida
Abri mão da própria vida
Fui refém e fui bandida
Por querer te amar demais
Quase entrei num beco sem saída
Mas depois da despedida
Volto ao ponto de partida
Pra encontrar o amor em paz
Pra encontrar o amor em paz
Pra encontrar o amor

Duas metades'

Pra falar do amor de verdade
vou começar pela melhor metade
te mostrar tudo de bom que tenho
e se for preciso eu desenho
que eu amo você
que eu quero você
e pra outra metade é defeito,
e você vai saber de qualquer jeito
anjo ou animal
suave ou fatal
o que de um grande amor espera é que tenha fogo
que domine o pensamento e traga sentido novo
que tenha paixão desejo
que tenha abraço e beijo
que seja a melhor sensação
que preencha a vida vazia
mande embora a agonia
e que traga paz pro coração
é você...
é você...
que preenche a vida vazia
manda embora a agonia
e que trouxe paz pro coração
que preenche a vida vazia
que manda embora a agonia
e que é dona do meu coração..
é você',
E pra, deixar acontecer... apena tem que valer... tem que ser com você.'
e nós livres pra voar, nesse céu que hoje tá tão lindo',
carregado de estrelas,
e a lua tá cheia refletindo o seu rosto,
da um gosto de pensar,
eu você e o céu e a noite inteira pra amar.'
e quando o sol chegar,
a gente ama denovo
a gente liga pro povo
fala que ta namorando e casa semana que vem
deixa o povo falar...
o que que tem?
eu quero ser lembrado com você
isso não é problema de ninguém
eu quero ser lembrado com você
isso não é problema de ninguém '.

(Jorge e Matheus)

Elis Regina

   
Elis Regina
Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma intérprete brasileira. Conhecida por sua presença de palco,1 sua voz e sua personalidade, Elis Regina é considerada por muitos críticos, comentadores e outros músicos a melhor cantora brasileira de todos os tempos.2 3 4 5 6 Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.
Como muitos outros artistas do Brasil, Elis surgiu dos festivais de música na década de 1960 e mostrava interesse em desenvolver seu talento através de apresentações dramáticas. Seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria,7 e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão" de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV.7 Enquanto outras cantoras contemporâneas como Maria Bethânia haviam se especializado e surgido em teatros, ela deu preferência aos rádios e televisões.8 Seus primeiros discos, iniciando com Viva a Brotolândia (1961), refletem o momento em que transferiu-se do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e mídia. Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar seus planos artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.
Elis Regina aventurou-se por muitos gêneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista", "Querelas do Brasil", que ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, é célebre os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Wilson Simonal, Rita Lee, Chico Buarque—que quase foi lançado por ela não fosse Nara Leão ter o gravado antes—e, por fim, seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, com quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita. Mariano também ajudou-a a arranjar muitas músicas antigas e dar novas roupagens a elas, como com "É Com Esse Que Eu Vou".
Sua presença artística mais memorável talvez esteja registrada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980). Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil.9 Elis Regina morreu precocemente em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e bebidas alcoólicas, e o fato chocou profundamente o país na época.10
Em 2013, foi eleita a 2ª melhor voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil, ficando atrás apenas de Tim Maia.11 Elis foi citada também na lista dos maiores artistas da música brasileira, ficando na 14ª posição, sendo a mulher mais bem colocada.12 Em novembro de 2013 estreou um musical em sua homenagem Elis, a musical 13
O sucesso segundo Tim Maia


“O sucesso a qualquer preço não existe, porque ninguém faz sucesso porque simplesmente quer fazer sucesso. Sucesso é resultante de um carisma. Acontece que a falta de talento faz com que certas pessoas queiram levar o negócio na marra, usando meios que podem até parecer diplomáticos, mas que não são. Em suma: o que está faltando no Brasil é a união dos artistas. União dos Artistas! Nós temos uma força imensa”.
“Tirando hemorróidas, diarréia e dente cariado, a vida é maravilhosa! Principalmente no Brasil, que isso aqui é porta do terceiro milênio”.
O cantor Tim Maia. Em entrevista para Renato Sérgio à revista Ele Ela em novembro de 1987.
GOSTO MUSICAL SEMPRE SERÁ DISCUTIDO



De Ivan Lins a Sidney Magal, de Maria Bethânia a Tim Maia, de Caetano Veloso a Elis Regina, ao longo da carreira ninguém escapou da opinião ferina dos críticos, nem mesmo dos próprios colegas de profissão. O jornalista e crítico Daniel Mas, que depois virou autor de novelas na Rede Globo, talvez tenha sido o crítico mais ousado e sincero ao emitir uma opinião impiedosa sobre uma artista que vivia da unanimidade tanto do público quanto da crítica.
Ninguém concorda absolutamente com o mesmo gosto quando o assunto é música. Tem gente que sempre é do contra, atacando a todos e tudo, somente para defender sua opinião. Afinal, quem tem razão? O cantor, o público ou a crítica? Não importa, a verdade sempre vai ser parceira do público e é partindo dele que sao reveladas as estrelas consagradas. Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso, Ademilde Fonseca e Carmen Miranda, cantoras que viveram cada uma o seu apogeu, num momento sendo estrelas, noutro divinas, mas sempre na preferência do público. Bethânia, Gal, Zizi, Simone ou Fafá de Belém? Waldick Soriano, Chico Buarque, Caetano ou Peninha? São todos conhecidos do público, da crítica e da classe artística, mas certamente sao recomendados com advertências especiais por quem gosta ou não gosta, para quem ama ou odeia.

A voz da experiência e do bom censo de Eric Clapton
“(...) Sempre que eu ponho meu novo álbum na vitrola e começo a pensar que ele é ótimo, eu ponho Stevie Wonder logo depois para mostrar a mim mesmo que há coisas melhores. Eu acho ele incrível, sem contar a predileção natural que tenho por cantores. Nunca compro um disco por causa da guitarra-lider mas, pela voz do cara”. Eric Clapton. Matéria publicada na revista Ele Ela em abril de 1975

A revolta de Wanderléa
“(...) Antes as críticas eram mais violentas ainda. Hoje até que suavizaram um pouco. Mas acho que há um preconceito muito rançoso em não perceber a importância nossa, a importância do movimento Jovem Guarda. Este movimento provocou uma revolução no comportamento dos jovens. Se hoje a música brasileira está mais solta, já utiliza instrumentos eletrônicos, isto tudo deve-se, também, ao nosso movimento. Mas os críticos não enxergam isto. Colocam a Jovem Guarda como um hiato entre a Bossa Nova e a Tropicália. Ora, nós fomos este bastão que ligou a Bossa Nova e a Tropicália. Então se os críticos, de um modo geral, não se tocaram ainda, burro é que são”.
Wanderléa. Em entrevista para Fatos e Fotos Gente em outubro de 1980.
A liçao de Sidney Magal“(...) Olha, vou contar uma historinha: eu sou vidrado no Ivan Lins, no trabalho dele; acontece que é um trabalho dirigido pra pessoas já bastante esclarecidas. (...) O brasileiro é muito puro, ainda, e você tem de chegar, agradar naquilo que eles querem, depois lentamente, começar a fazer a cabeça deles. É o que eu me proponho a fazer. E atenção: há lugar para todo tipo de arte. Simplesmente porque há gosto pra tudo”.
Sidney Magal. Revista Fatos e Fotos Gente. Julho de 1980. em entrevista para Renato Sérgio.
ABÍLIO FARIAS, MAIS UM CANTOR POPULAR QUE O POVO PERPETUOU

O CANTOR EM DOIS MOMENTOS: NO INÍCIO E ATUALMENTE

Nascido em 1946, na capital da Zona Franca, Abílio é um dos poucos artistas que, independente de tocar em rádios, gravar discos anualmente, e da força de uma gravadora, tem seu nome defendido pelos amantes da música popular. Seu estilo musical segue o padrão imortalizado por Waldick Soriano, ou seja, canta o que o povo entende e gosta de ouvir. Cantando como amador desde os 14 anos de idade, foi assim que ele descobriu que tinha um público fiel, resultado de suas apresentações na Rádio Baré. Abílio Farias já tinha um nome, quando foi levado para o Rio de Janeiro em 1977, para gravar o seu primeiro LP Abílio Farias, pela gravadora Tapecar. A mesma gravadora já tinha uma estrela que luzia no Norte e Nordeste, vendendo muitos discos e introduzindo para sempre, na história da música popular, um nome que provavelmente ficará para sempre., tratava-se de Bartô Galeno, cantor e compositor que a partir da segunda metade da década de 70, se estabeleceu no mercado fonográfico arregimentando um exercito de admiradores, e de cantores seguidores. Não foi por acaso que para o disco de Abílio Farias, a gravadora tenha recorrido ao talento e a fama de Bartô, participando do LP de Abílio com quatro composições: “Que Pena” (Bartô Galeno), “Vou Fechar o Cabaret” (Bartô Galeno e Abílio Farias), “Fica Comigo Esta Noite” (Bartô Galeno e Antonio Pires) e “É Muita Maldade” (Bartô Galeno). A interpretação de Abílio na música Vou Fechar o Cabaret, foi o suficiente para a consagração como artista popular, até os dias de hoje a música permanece em catálogo como destaque de inúmeras coletâneas. Abílio entrou para a galeria dos cantores populares, se destacando dentre os respeitados e queridos do público nortista e nordestino. Mesmo sem aparições na mídia, sua interpretação para as dezenas de sucesso que o povo conhece, fez dele um dos maiores representantes do gênero vulgarmente chamado de "brega". É verdade que não podemos compará-los com Roberto Carlos, por exemplo, mas a sua interpretação para a música “Negue” (Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos), popularizou ainda mais, um hit que já havia estourado no Brasil na voz de Nelson Gonçalves e Maria Bethânia. O maior sucesso da carreira de Abílio ainda é "Mulher Difícil, Homem Gosta"
“Eu iniciei minha carreira com 25 anos de idade, quando estudava e trabalhava ao mesmo tempo, enfim, sou um cantor popular como digo: canto para os mais humildes e assim vou correndo atrás dos meus sonhos”. Descreve o cantor no seu perfil do Orkut.
CARMEN MIRANDA, 100 ANOS DE RITMO
O Brasil deve muito para Maria do Carmo Miranda da Cunha, uma mulher que desde cedo foi atraída pelo ritmo e pela alegria. Seu nome está eternizado no cinema, na música, na dança e na voz inconfundível da Pequena Notável. Exatamente hoje, Carmen Miranda faria 100 anos, mas quis o destino que a cantora ainda muito jovem, em 5 de agosto de 1955 deixasse o mundo dos viventes para entrar na galeria dos imortais. Um pouco da artista em fotos marcantes durante a carreira.
Á música acalma, relaxa, transporta as pessoas para um lugar especial, retrata momentos, carrega histórias, traz consigo memórias, faz parte do nosso caminhar '.

A música e seu benefício'


A música desempenha um papel importante na vida dos seres humanos. É uma linguagem universal que ultrapassa barreiras geográficas e culturais fazendo-se presente em todas as épocas ao longo da história.
No desenvolvimento humano, exerce influência fundamental. As pesquisas demonstram que os bebês, ainda no útero materno, desenvolvem reações aos estímulos sonoros, aos ritmos e à linguagem humana. Atualmente, foi comprovado que o ensino da música para as crianças auxilia no desenvolvimento físico, intelectual e afetivo. Temos, também, o seu emprego com caráter terapêutico.
A música estimula a nossa mente em vários hemisférios cerebrais, o que a caracteriza como um grande incentivo para as habilidades humanas. Alguns estudos apontam que, mesmo o contato com a música sendo somente para sua apreciação, o simples ato de ouvi-la com atenção e propriedade cria estímulos cerebrais bastante intensos, ativando várias das nossas funções cerebrais ao mesmo tempo, entre elas a auditiva, a motora, a visual, a afetiva e a cognitiva.
Quanto maior for o envolvimento da criança com a música, maiores serão os seus benefícios. Pesquisas comprovam que adultos que estiveram expostos a experiências musicais na infância têm um maior desenvolvimento intelectual, motor, afetivo e cognitivo. Comprovadamente, a prática da música, seja pelo aprendizado de um instrumento ou apenas pela interação e apreciação, potencializa a aprendizagem cognitiva em vários campos, como a memória e os raciocínios lógicos e abstratos.
A linguagem musical é apontada como uma das áreas de conhecimento mais importantes na educação infantil, juntamente com a linguagem oral, escrita, das artes visuais e da matemática, dos movimentos e das ciências. A sua relevância também é percebida no desenvolvimento social, quando utilizada para o aprendizado das regras sociais de forma lúdica, como nas brincadeiras de roda.
As músicas auxiliam em situações de dúvida, de escolha, de alegria, de tristeza, de perdas e de decepções. Por isso, é muito importante incentivar experiências com elas, especialmente, adequando-as as atividades das diversas fases da criança.
A família e a escola têm papel relevante neste aprendizado. Todas essas atividades relacionadas com a música, desde as canções de embalar e ninar até a possibilidade do trabalho musical da escola são de responsabilidade de mães, pais e educadores. Por isso, é recomendado que sempre se oportunize aos ouvidos e cérebros dos filhos, músicas ricas, estimulantes e de boa qualidade.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013






Teclado (instrumento musical)


Layout de um teclado exibindo as três oitavas

As teclas de um teclado.
teclado é um instrumento musical eletrônico, temperado, no qual se executam melodias e notas, formando uma harmonia. É composto por um conjunto de teclas adjacentes pretas e brancas, que quando pressionadas produzem os sons1 .
O número de teclas pretas e brancas nos teclados atuais podem variar de acordo com o fabricante. Por padrão, os teclados arranjadores da Yamaha vem com 61 teclas, (36 brancas e 25 pretas). Já os da marca Casio vem com numeração diferente: 59 teclas (34 brancas e 25 pretas).

Instrumentos de sopro:

Instrumentos de percussão

triângulo (também conhecido como "ferrinhos") é um idiofone.

Instrumentos de cordas[editar]


Partes de uma guitarra acústica ou violão
Cabeça, mão, paleta ou Headstock
Pestanacapotraste ou Nut
Cravelha, tarraxas ou carrilhões
Trastes
6 Elementos decorativos
Braço
Tróculo
9 Corpo (caixa de ressonância)
12 Cavalete
14 Fundo
15 Tampo dianteiro
16 Lateral, faixas ou ilhargas
17 Abertura ou boca
18 Cordas
19 Rastilho
20 Escala
Diversas características do violão o tornam propício ao acompanhamento do canto. Entre elas, a extensão, o volume sonoro, a relativa riqueza harmônica, o baixo custo e o peso reduzido. Isso também o torna o instrumento preferido de alguns intérpretes. Como é fácil de transportar, é comum ver grupos de pessoas reunidas em torno de um violão em festas, barespraiasestádios, estações de trem ou outros locais ou situações em que as pessoas se agrupam. A execução puramente harmônica para o acompanhamento do canto é facilmente dominada e as revistas comcifras e tablaturas dos sucessos musicais do momento são facilmente encontráveis em qualquer quiosque de jornais. Poucos instrumentos são tão presentes no cotidiano, executados por músicos amadores tanto quanto por profissionais.
No Brasil, apresentações com "um banquinho e um violão", em pequenos espaços, com um cantor se acompanhando ao violão são comuns nabossa nova e na MPB.
A despeito desse valor gregário, em muitas canções, o violão é descrito como o único companheiro das horas de solidão. Os versos de Caetano Veloso em "Tigresa" descrevem um desses momentos:
"E eu corri pra o violão num lamento E a manhã nasceu azul Como é bom poder tocar um instrumento".
Em outros momentos, o violão é descrito como um item essencial sem o qual a vida não teria sentido. Na letra de "Chão de Estrelas", Orestes Barbosa diz que
"(…) a ventura desta vida é a cabrocha, o luar e o violão".
No verso final de "Acorda amor" (Julinho da Adelaide, pseudônimo de Chico Buarque) o marido em fuga pede à sua esposa que não se esqueça de colocar na mala os itens de primeira necessidade:
"Não esqueça a escova, o sabonete e o violão".
Em Cabo Verde, o violão é o instrumento-rei para acompanhar géneros musicais locais, tais como a coladeira, a mazurca e a morna, e pode ocasionalmente ser usada em outros géneros. Para além de instrumento de acompanhamento é também utilizado como instrumento solista.
Em Portugal, para além de ser usado em vários géneros musicais, é o principal instrumento de acompanhamento para o fado (sendo, neste caso, chamado pelos músicos de "viola"), onde a parte melódica é feita na guitarra portuguesa e o baixo feito no violão baixo.
Guitarra clássica - (no Brasil conhecida como violão1 e em Portugal como viola) é uma guitarra acústica com cordas de nylon ou aço, concebida inicialmente para a interpretação de peças de música erudita. O corpo é oco e chato, em forma de oito2 , e feito de várias madeirasdiferentes. O braço possui trastes que a tornam um instrumento temperado. As versões mais comuns possuem seis cordas de nylon, mas há violões com outras configurações, como o violão de sete cordas e o violão baixo, com 4 cordas, afinadas uma oitava abaixo das 4 cordas maisgraves do violão.